Em continuidade ao descrito no último
post, queremos aprofundar discussão refletindo sobre o que chamamos de segmentação.
Criticamos posição tomada por grupos dos mais variados tipos, em busca do
atendimento a suas reivindicações. Observar, que não somos contra a reivindicar, mas
sim, a forma como é feita, pois toda vez que uma reivindicação de determinado
segmento é atendida, cria-se a ponte para o confronto de quem não está inserido
no contexto.
Presenciamos com frequência
situações desta natureza, e o que defendemos, ou deveríamos estar tratando, discutindo é
aplicação da lei em cima do fato, e não nas entrelinhas que permitam estas
nuances. Até onde nossos conhecimentos
podem nos levar, algumas verdades são incontestáveis. Vejamos, seja no oriente,
seja no ocidente, seja no continente Africano, seja no continente Americano, se
faço mal a alguém, de fato, fiz algo não condizente com o que conhecemos e
julgamos certo, neste contexto, seja quem for o autor da maldade e seja quem
for a vítima, há um fato, e este fato deve ser julgado, não a cor, sexo, etnia,
religião, etc.
Outro fato que nos permite
melhor entender esta situação é a lei de cotas para ingresso nas universidades aos
descendestes da raça negra, em nossa visão a lei deveria ser para os menos
favorecidos, sejam eles negros, brancos, amarelos, etc., ou seja, trazer para prática
o que está na constituição, a qual garante a todo ser humano, neste caso específico ao cidadão brasileiro, o direito a
educação.
Diariamente presenciamos
situações onde há mais enfoque nas origens, do que na ação do ser humano. Há
neste contexto grande falha por parte do poder público, responsável maior em
aplicar o que fora definido nos arcabouços jurídicos e civil. Infelizmente, nosso sistema permite desvios,
contribuindo desta maneira com uma cultura onde o enredo tem maior atenção que
os atores.
Paulo Coelho nos chama atenção quando diz; “uma coisa é você
achar que está no caminho certo, outra é achar que o seu caminho é o único.
Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor
e renúncia” e Ricardo Magalhães enfatiza; “ o certo é certo, mesmo que ninguém
esteja fazendo, e o errado é errado, mesmo que todos estejam fazendo”.
Pense nisto, sucesso !
Nenhum comentário:
Postar um comentário