terça-feira, 28 de julho de 2015

O certo é certo

Em continuidade ao descrito no último post, queremos aprofundar discussão refletindo sobre o que chamamos de segmentação. Criticamos posição tomada por grupos dos mais variados tipos, em busca do atendimento a suas reivindicações. Observar, que não somos contra a reivindicar, mas sim, a forma como é feita, pois toda vez que uma reivindicação de determinado segmento é atendida, cria-se a ponte para o confronto de quem não está inserido no contexto.

Presenciamos com frequência situações desta natureza, e o que defendemos, ou   deveríamos estar tratando, discutindo é aplicação da lei em cima do fato, e não nas entrelinhas que permitam estas nuances.  Até onde nossos conhecimentos podem nos levar, algumas verdades são incontestáveis. Vejamos, seja no oriente, seja no ocidente, seja no continente Africano, seja no continente Americano, se faço mal a alguém, de fato, fiz algo não condizente com o que conhecemos e julgamos certo, neste contexto, seja quem for o autor da maldade e seja quem for a vítima, há um fato, e este fato deve ser julgado, não a cor, sexo, etnia, religião, etc.

Outro fato que nos permite melhor entender esta situação é a lei de cotas para ingresso nas universidades aos descendestes da raça negra, em nossa visão a lei deveria ser para os menos favorecidos, sejam eles negros, brancos, amarelos, etc.,  ou seja, trazer para prática o que está na constituição, a qual garante a todo ser humano, neste caso específico ao cidadão brasileiro, o direito a educação.

Diariamente presenciamos situações onde há mais enfoque nas origens, do que na ação do ser humano. Há neste contexto grande falha por parte do poder público, responsável maior em aplicar o que fora definido nos arcabouços jurídicos e civil.  Infelizmente, nosso sistema permite desvios, contribuindo desta maneira com uma cultura onde o enredo tem maior atenção que os atores.

Paulo Coelho nos chama atenção quando diz; “uma coisa é você achar que está no caminho certo, outra é achar que o seu caminho é o único. Nunca podemos julgar a vida dos outros, porque cada um sabe da sua própria dor e renúncia” e Ricardo Magalhães enfatiza; “ o certo é certo, mesmo que ninguém esteja fazendo, e o errado é errado, mesmo que todos estejam fazendo”.


Pense nisto, sucesso !

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