domingo, 14 de junho de 2015

Diferencial x negócio


Diferencial x negócio

Replico no blog,  texto do consultor empresarial Jamir Booz, postado no Jornal de Santa Catarina no dia 04/06, o qual nos leva a refletir sobre um tema recorrente dentro das organizações, porém, não compreendido em muitas delas. Criar diferenciais, que sejam percebidos pelo cliente, são a grande válvula de escape  num mundo de iguais. Proporcionam estar a frente de seu concorrente e  em situações  de "crise", permitem manter a empresa em pé, forte, para atravessar a turbulência, gerada em momentos de instabilidade econômica.  
Seja indústria, comércio ou prestadora de serviço, o que distingue uma empresa dos demais players do mercado? A resposta que geralmente está na língua dos empresários e profissionais é: o diferencial. Mas é preciso entender o real significado deste termo.Diferencial é tudo aquilo que é agregado ao produto e serviço que o torna diferente dos demais. Sendo assim, se o cliente não perceber, identificar valor no diferencial oferecido, simplesmente ele não existe.

Essa realidade é um pouco difícil de ser aceita pelos empresários e profissionais que atuam na área comercial. A percepção do diferencial é quase sempre cercada de questionamentos, mas o fato é que ela está diretamente ligada a quem adquire, e não a quem oferece. Se for uma roupa, ela tem que vestir bem, se for um carro tem que andar, oferecer conforto, ser econômico. Se essa premissa não for atendida, o que for oferecido ou disponibilizado, em contrapartida como diferencial, não será percebido, logo deixa de existir.

Para determinar e oferecer diferenciais, é preciso saber de fato  qual é o negócio da empresa, como exemplo um seguro de veículos, que nunca esperamos utilizar, no entanto, se houver necessidade, esperamos que seja rápido e eficiente. Dessa forma, o que mais irá se destacar como diferencial do seguro serão a tranquilidade e eficiência proporcionada diante da demanda, logo, a depender da satisfação do cliente pela prestação do serviço,  o preço pago pela apólice, ficará em segundo plano.

Já é mais do que comum ouvirmos falar que produtos e serviços de empresas diferentes, em geral, estão cada vez mais parecidos. Mesmas técnicas e modelos de gestão que foram salvadores em algum momento, hoje são conhecidos e aplicados por gestores em qualquer parte do mundo. Mesmo modelos novos, que surgem a todo momento, não deixam de ser algo parecido com alguma coisa que já vimos antes, mas com outra outra roupagem.

Esta situação exige cada vez mais o pensar e o repensar quanto ao propósito do negócio.Quando não há clareza do que realmente a organização oferece, vende, a empresa  passa a ser apenas mais uma no mercado, com forte tendência a se manter na desgastante corrida onde somente o preço é tido como fator decisório no fechamento de negócios, relegando a um segundo plano as chances de explorar e se beneficiar comercialmente de seus diferenciais, obviamente, se eles existirem.

Pense nisto, sucesso !

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