domingo, 13 de dezembro de 2015

Atitude de vencedor

Transcrevo texto do site http://www.refletirpararefletir.com.br/ Atitude de um vencedor. Espero que possa  fazer o leitor refletir, principalmente quando do surgimento de obstáculos.

  • Numa determinada floresta havia três leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
    Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem três leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?
    Os três leões souberam da reunião e comentaram entre si:

    É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir ?

    Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado. De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de muito tempo eles tiveram uma idéia excelente.
    O macaco se encontrou com os três felinos e contou o que eles decidiram:

    Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.

    Montanha Difícil ? Como assim ?
    É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês três deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
    A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada.
    O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

    O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.
    O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado.

    Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os três foram derrotados ? Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa na idade e grande em sabedoria, pediu a palavra:

    Eu sei quem deve ser o rei. Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa.

    Todos gritaram para a Águia:

    A senhora sabe, mas como sabe?

    É simples… eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha.

    O primeiro leão disse:
    Montanha, você me venceu!

    O segundo leão disse:

    Montanha, você me venceu!

    O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença. Ele olhou para sua dificuldade e disse:

    Montanha, você me venceu, por enquanto! mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
    E calmamente a águia completou:
    A diferença é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros!

    Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis, porque teve a atitude de um vencedor.
  • Pense nisto, sucesso !!!

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Comprometimento, atitudes, satisfação pessoal

Replico no blog parte do trabalho acadêmico desenvolvido no MBA em gestão estratégica de pessoas onde buscamos aprofundar e entender o tema comprometimento.


Empresas buscam incessantemente, entender, ou melhor compreender o que   torna indivíduo mais ou menos comprometido. O vínculo do indivíduo com a sua profissão e organização empregadora tem despertado o interesse de pesquisadores ao longo da história. O dilema sobre a possibilidade ou não de sentir-se identificado simultaneamente com estes dois importantes focos ganha nova ênfase no contexto de transformações do mundo do trabalho. 

No geral, percebe-se que comprometimento frente aos dois focos  é mediado pelo nível em que a profissão exercida é compatível com os interesses e vocação individual e o nível em que o indivíduo encontra na organização a que pertence e no trabalho que aí realiza , condições propícias a realização profissional.

Percebe-se antagonismo, pois há situações onde montantes são gastos em programas motivacionais, , e os resultados não são os esperados, por outro lado  em muitas   empresas, sem que haja investimentos os colaboradores demonstram de forma natural todo seu esmero pela função e pela organização, ao ponto de “brigar” em defesa da mesma.

Talvez o maior exemplo de comprometimento e entrega que podemos utilizar é o dos componentes de uma escola de samba. Estes,  chegam a tirar dinheiro do próprio bolso para mantê-la, trabalham e ensaiam o ano todo para viver um momento de apoteose. 
Participar do desfile com aproximadamente uma hora e meia de duração, não raramente  deixam “próprio sangue” na avenida  e tão logo ultrapassam a linha de chegada, já estão pensando no  desfile do ano seguinte, sem se quer saber do resultado oficial, porém sentem  algo que só pessoas  comprometidas conseguem explicar, ou seja, a sensação de ter dado o máximo em prol da agremiação, e que o resultado será consequência do trabalho e dedicação empreendidos.

Muitos são os conceitos de comprometimento encontrados em várias obras, como exemplo citamos Antonio Virgílio B. Bastos; Margarida G. A. Brandão; Ana Paula M. Pinho (http://www.scielo.br/scielo.php?pid) que o definem como; "o desejo de permanecer, de continuar; o sentimento de orgulho por pertencer; a identificação, o apego, o envolvimento com objetivos e valores;  engajamento, exercer esforço, empenho em favor de".

Levado pelos anos de vida acadêmica, leituras, vivencias do dia a dia dentro de uma organização, passamos neste texto nosso conceito.  Em nosso entendimento definimos comprometimento como: o desencadeamento de atitudes em prol dos objetivos comuns a equipe a qual faz parte, tendo como recompensa a satisfação pessoal e profissional.

Percebemos que o comprometimento frente aos dois focos (profissão/função  e  organização) é mediado pelo nível em que a profissão/função exercida é compatível com os interesses e vocação individual e o nível em que o indivíduo encontra na organização a que pertence e no trabalho que aí realiza , condições propícias a realização profissional.

Pense nisto, sucesso !!!

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Princípios da gestão pela qualidade total

Quando falamos em qualidade subitamente nos vem em mente produtos e serviços, porém, devemos nos atentar que nada consegue ser desenvolvido, produzido, entregue, sem ação de pessoas, inseridas em processos. Conferir qualidade em tudo o que fizermos, nos convida a adotar novos valores, atitudes, princípios assim como, introduzir, disseminar uma nova cultura, uma nova forma de olhar ao seu lado e perceber que todos, sem exceção, são peça fundamental na chamada qualidade total.
Princípios da gestão pela qualidade total

1. TOTAL SATISFAÇÃO DOS CLIENTES:
A empresa precisa prever as necessidades e superar expectativas do cliente. A gestão pela qualidade assegura a satisfação de todos os que fazem parte dos diversos processos da empresa: clientes externos e internos, diretos e indiretos, parceiros e empregados.
2. GERÊNCIA PARTICIPATIVA:
É preciso criar a cultura da participação e passar as informações necessárias aos empregados. A participação fortalece decisões, mobiliza forças e gera o compromisso de todos com os resultados. Ou seja: responsabilidade. O principal objetivo é conseguir o “efeito sinergia”, onde o todo é maior que a soma das partes.

3. CONSTÂNCIA DE PROPÓSITOS
A adoção de novos valores é um processo lento e gradual que deve levar em conta a cultura existente na organização. Os novos princípios devem ser repetidos e reforçados, estimulados em sua prática, até que a mudança desejada se torne irreversível. É preciso persistência e continuidade.

4. APERFEIÇOAMENTO CONTÍNUO
O avanço tecnológico, a renovação dos costumes e do comportamento levam a mudanças rápidas nas reais necessidades dos clientes. Acompanhar e até mesmo antecipar as mudanças que ocorrem na sociedade (com o contínuo aperfeiçoamento) é uma forma de garantir mercado e descobrir novas oportunidades de negócios. Além disso, não se pode ignorar a crescente organização da sociedade civil, que vem conquistando novas leis e regulamentos para a garantia dos produtos e serviços.

5. DESENVOLVIMENTO DE RH
É possível ter o máximo controle sobre os empregados, determinar normas rígidas, supervisionar, fiscalizar. Mas nada será tão eficaz quanto o espírito de colaboração e a iniciativa daqueles que acreditam no trabalho.

6. DELEGAÇÃO
O melhor controle é aquele que resulta da responsabilidade atribuída a cada um. Só com os três atributos divinos – onipresença, onisciência e onipotência – seria fácil ao empresário desempenhar a mais importante missão dentro da organização: relacionar-se diretamente com todos os clientes, em todas as situações. A saída é delegar competência.
7. GARANTIA DA QUALIDADE
A base da garantia da qualidade está no planejamento e na sistematização (formalização) de processos. Esta formalização estrutura-se na documentação escrita, que deve ser de fácil acesso, permitindo identificar o caminho percorrido.
8. NÃO-ACEITAÇÃO DE ERROS
O padrão de desempenho desejável na empresa deve ser o de “Zero Defeito”. Este princípio deve ser incorporado à maneira de pensar de empregados e dirigentes, na busca da perfeição em suas atividades.
9. GERÊNCIA DE PROCESSOS
A gerência de processos, aliada ao conceito de cadeia cliente-fornecedor, faz cair as barreiras entre as áreas da empresa, elimina feudos e promove integração. A partir do cliente externo, os processos se comunicam: o anterior é o fornecedor, o seguinte, cliente.

10. DISSEMINAÇÃO DE INFORMAÇÕES
A implantação da Qualidade Total tem como pré-requisito transparência no fluxo de informações dentro da empresa. Todos devem entender qual é o negócio, a missão, os grandes propósitos e os planos empresariais.
Pense nisto, sucesso !


Fonte:  http://www.apostilasdaqualidade.com.br/os-dez-principios-da-qualidade-total/#ixzz3pobul3Fj


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

Qualidade, adequação ao uso


Se perguntarmos a várias pessoas definição sobre qualidade, com certeza teremos respostas das mais variadas possíveis, no entanto todas levarão a um direcionamento, satisfazer a uma necessidade demandada e expectativa criada. Teoricamente a definição desta palavra traz seu contexto o atributo da comparação da escolha.

Site http://www.significados.com.br/qualidade - Qualidade é um conceito subjetivo, é o modo de seré a propriedade de qualificar os mais diversos serviços, objetos, indivíduos etc. Do latim “qualitate”. Qualidade está relacionado às percepções de cada indivíduo e diversos fatores como cultura, produto ou serviço prestado. Necessidades e expectativas influenciam diretamente nesta definição. Qualidade em relação a produtos e/ou serviços, há várias definições, como o produto estar em conformidade com as exigências dos clientes, ter valor agregado, algo que produtos similares não possuem, relação custo/benefício etc.

Dr. William Edwards Deming, é conhecido como o pai do renascimento industrial japonês pós segunda guerra mundial e um dos gurus da qualidade nos Estados Unidos. Após a segunda grande guerra, foi convidado pelo Japão, para ajudar a indústria japonesa. A intenção era mudar a percepção de que o Japão somente produzia imitações baratas. Segundo Deming, qualidade é tudo aquilo que melhora o produto no ponto de vista do cliente. Somente o cliente é capaz de definir qualidade de um produto/serviço. O conceito de qualidade muda de significado na mesma proporção em que as necessidades dos clientes evoluem.

Perceber que nas definições fica claro que quem define qualidade é o cliente, o usuário. Se pararmos e fizermos um retrospecto, veremos que durante muitos anos as organizações priorizaram ações no ambiente interno, vejamos: 

a) Anos 80, terceirização, reengenharia, CCQ´s;
b) Anos 90, norma IS0, empowerment;
c) Anos 2000, downsizing, norma QS, six sigma, ou seis sigma;

Não desmerecemos os avanços alcançados com implementação das ferramentas citadas, isto permitiu inferir aos produtos e serviços um padrão mínimo de aceitabilidade. Observamos, no entanto, que de certa forma criou-se um paradigma, ou seja, tenho uma norma que define padrões mínimos, uma vez atendidos, suponho que devam ser aceitos pelo mercado/cliente.

Este post tem a intenção de provocar o leitor a algumas questões relacionadas ao tema, pois quem certifica qualidade é o mercado, o cliente e não o processo interno. Quando tomamos por base os padrões mínimos de aceitabilidade, como a própria palavra especifica, são mínimos, ou seja,  não nos diferem, apenas nos colocam no mesmo patamar de nosso concorrente.

(JURAN; GRYNA, 1991 apud PALADINI, 2004, Gestão da qualidade: teoria e pratica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004.  p.31) descreve qualidade como adequação ao uso. Se é adequação ao uso, quem define a adequação é o usuário, o cliente, desta forma, entendemos que devemos ir além da demanda explícita, os requisitos mínimos, pois atender a requisitos mínimos, significa atender minimamente as necessidades do cliente. 

Deming ressalta a importância da visão do cliente quando em sua definição cita “O conceito de qualidade muda de significado na mesma proporção em que as necessidades dos clientes evoluem”.

Atender, satisfazer a necessidade do cliente, esta sentença é vista em 99%, se não na totalidade das políticas descritas e afixadas nas  paredes das organizações.  Percebemos como o paradigma satisfazer a necessidade está inserido no ambiente organizacional, observamos que ao atender o requisito mínimo não estamos fazendo mais que obrigação, pois houve uma demanda, baseada em atributos pré-definidos. 

O que devemos buscar é o encantamento do cliente, pois além da necessidade explícita, há uma expectativa implícita,  atender a esta expectativa ( implícita), provoca no cliente aquele algo a mais ( recebi além do esperado), este deve ser o foco, direcionamento e  esforços de todos dentro da organização.


Reflita sobre isto, sucesso !  

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

O problema não é iniciativa, e sim, acabativa !!!

Assistindo ao um vídeo de Luiz Marins sobre qualidade na utilização do tempo, o apresentador aborda situações que demonstram a importância de cuidarmos deste recurso cada vez mais escasso. Já postamos em outra oportunidade que o tempo, talvez, seja a maior demanda entre profissionais dos mais diversos ramos da atualidade.

O que não podemos esquecer; há situações em que somos fornecedores, e há situações onde somos clientes. Quando estamos do lado cliente da moeda exigimos o melhor e mais rápido atendimento possível, e quando estamos do lado fornecedor da moeda?

Perceber que quando abordamos as palavras cliente e fornecedor, não nos atemos somente a questão comercial onde há a ação da troca (tanto produtos, quanto serviços), mas sim, e também, ao universo organizacional onde a relação cliente fornecedor é tão, se não, mais importante que na relação de troca.

Todo produto ou serviço é desenvolvido, fabricado, fornecido por alguma organização, desta forma, ter atenção com o tempo, com prazos é fundamental para satisfazer em primeiro plano cliente interno, atendendo a este o efeito se estende àquele que está na ponta, o objeto principal de qualquer negócio, o cliente final, o usuário.

Em nosso dia a dia, tanto na vida pessoal, quanto na vida profissional nos deparamos com pessoas que tem muita iniciativa e pouca acabativa. Melhor explicando, com certeza você deve ter presenciado alguma situação onde alguém no seu círculo de amizade já iniciou algum tipo de curso, porém não terminou, já ouviu conversas do tipo, “não este mês não consegui mas mês que vem você verá” , “ há, aquele curso, x, y, z, mês que vem vou ingressar”, e....., e....., são pessoas que começam, ou pretendem começar algo, no entanto não levam a cabo.

Enquanto for na vida pessoal, tudo bem, pois o grande prejudicado acaba sendo o próprio indivíduo, o grande problema é que este tipo de perfil habita as organizações, e neste caso, a falta de acabativa, gera transtornos dos mais variados possíveis, desde do alto stress no ambiente interno a insatisfação do cliente.

A falta de acabativa, tem haver com atitude, tem haver com indivíduo. Podem ser criadas diversas formas que busquem o compromisso com ações pré-determinadas, no entanto, se não houver mudança de atitude, dificilmente haverá o engajamento esperado.

Atitude pode ser mudada por vontade própria (mais difícil, exige auto cobrança), ou por situações adversas dentro do processo onde está inserido, como exemplo, citamos a velha anedota do “sapo que se for colocado em uma panela com água e esta for aquecida gradualmente, o mesmo morrerá sem ao menos tentar alternativa de sair do ambiente em que foi exposto. Tente da mesma forma, jogar um sapo em uma panela com água quente, com certeza fará o possível e o impossível para sair do ambiente incomodo ao que foi jogado”.

No mundo organizacional não é diferente, desta forma quando perceber que está diante de uma situação adversa, uma situação que parecia dominada e sem explicação, foge do seu raio de controle, pare, pense, talvez a empresa espera por atitudes diferentes, atitudes que possam fazer de você um profissional melhor, um profissional que além de iniciativa, tenha acabativa.

Pense nisto, avalie suas atitudes, cuidado para não “morrer” enquanto a “água” estiver sendo aquecida !!!

quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Transparencia, um princípio x resultados

Transparência, palavra que por si só nos remete a algo límpido, claro, de fácil visão, que pode ser entendido com facilidade.
Transparência, mais que uma palavra, uma atitude, um princípio. Atitude, princípio que encontramos, identificamos em muitas pessoas e organizações, cuja consequência é conquistar adesão, montar equipes de alta performance, construir resultados, superar metas , etc....

Transparência, princípio simples, no entanto muita falta faz em nosso país, principalmente quando olhamos para nossos quadros políticos, contribuindo para formação de imagem negativa, sem credibilidade.

Percebemos que a presença ou ausência deste princípio, simples, básico, o qual acredito todos deveríamos trazer do berço, permite obter resultados acima média (quando da presença), ou jogar ao lixo toda e qualquer tentativa de convencimento (quando da ausência).

Não quero neste post me ater ao segmento político, mundo em que este princípio (exceto raríssimos casos) é como agulha no palheiro. Neste texto temos como propósito levar o leitor a refletir e perceber o quão importante é ser parte, participar de organizações cujo o princípio transparência não é simples papel de parede, mas sim atitude empregada no dia a dia.

O ser humano, único animal racional (conhecido até então), necessitamos em qualquer “empreitada” que participamos, saber onde estamos, para onde vamos, estamos no caminho, quais frutos estamos colhendo, ou seja, precisamos de direção, de acompanhamento, de correção de rota, enfim, saber porque batalhamos por algo.

Organizações transparentes são sinônimos de organizações de sucesso. Entendemos que ao adentrar em uma organização, o funcionário ou colaborador, precisa ter visão do quão importante é sua tarefa para o todo, porém só compreenderá de fato se o todo for lhe apresentado, mostrado.

Vejamos, de nada adianta passar ao funcionário que seu trabalho contribui de forma significativa para o resultado da organização, se ao final de um período não for lhe apresentado o resultado, seja em forma de receita, de toneladas, metros cúbicos, etc. enfim, a métrica a ser utilizada dependerá do ramo de atividade em que você estiver inserido.

Minha inspiração para este texto vem do fato de no dia de hoje, poder ter participado a convite, da inauguração da nova unidade de uma fábrica de usinados na cidade onde resido. Durante a cerimônia, protocolo do evento pude constatar o que já conhecemos do lado de fora desta empresa. O sucesso alcançado em 15 anos de existência, são fruto de muito trabalho, dedicação, empenho, mas acima de tudo pelo princípio da transparência, entranhado em toda estrutura organizacional, traduzida em sentimento de orgulho, estampado no rosto de cada um dos funcionários que dela fazem parte.

Parabéns aos fundadores e administradores deste empreendimento, tenho certeza são "case de sucesso" a ser seguido por quem busca  excelência no que faz.


Transparência, mais que uma palavra, um princípio. Pratique!

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Comunicar x informar

Nos últimos posts, inclusive este, tratamos o tema comunicação. Com base técnica tendo como apoio literatura de Idalberto Chiavenatto e Helena Maria Ferreira Pinto Ramos.
O processo comunicação é uma ferramenta poderosa, tanto para construir como para destruir uma imagem, proposta, pessoa, etc., assim, são necessários além dos cuidados com processos descritos nas postagens anteriores, atentar para o que segue;

A linguagem ou simbologia praticada pela organização para construir seu universo interno de convivência e comunicação deve levar em conta os seguintes aspectos:

a. Deve ser construída com base na consonância e na consistência para que as mensagens tenham um significado claro e unívoco para todas as pessoas, ou seja, todos devem interpretar a mesma mensagem;

b. Deve ser facilmente recebida e entendida pelas pessoas. Deve ser uma linguagem de estimulação que incentive o envolvimento e o comprometimento por meio do reconhecimento, oportunidades e participação.

c. Deve ser desenvolvida por um processo de comunicação envolvente e não fechado e ameaçador. 
Toda comunicação deve ser amigável, aberta e espontânea.

Assim, os mecanismos de comunicação interna devem ser desenvolvidos por meio de um processo de comunicação que assegure:

1. Abordagens espontâneas e não ameaçadoras;
2. Mensagens com sentido e que possam ser entendidas e internalizadas pelas pessoas;
3. Perfis de linguagem questionadores e não julgadores ou avaliadores;
4. Posturas assertivas e não agressivas, francas e não rudes, abertas e não rígidas.

A diferença entre comunicar e informar consiste:

a) Comunicar é o método, meio, canal utilizado para chegar ao receptor;
b) Informar é o conteúdo, a mensagem a ser transmitida.

Pense nisto, faça bom uso desta ferramenta, os resultados serão consequência!!!


segunda-feira, 28 de setembro de 2015

O processo de comunicação e o mundo organizacional continuação....

A comunicação tem uma enorme importância no funcionamento dos grupos ou das organizações. Em geral, a comunicação tem quatro funções básicas dentro de um grupo ou de uma organização: controle, motivação, expressão emocional e informação.
1.      Controle. A comunicação funciona no controle do comportamento das pessoas em vários aspectos. De um lado, as organizações possuem hierarquias e orientações formais que devem ser seguidas pelas pessoas. Quando estas são informadas de que devem comunicar qualquer problema de trabalho primeiramente ao seu superior imediato ou seguir à risca suas instruções de trabalho, a comunicação está desempenhando uma função de controle. De outro lado, a comunicação informal também controla o comportamento. Quando um grupo de trabalho hostiliza ou reclama que um membro está produzindo demais - fazendo com que o restante do grupo pareça preguiçoso-, está comunicando informalmente e controlando o comportamento do colega.

2.       Motivação. A comunicação facilita a motivação ao esclarecer às pessoas o que deve ser feito, avaliar a qualidade do seu desempenho e orientar sobre o que fazer para melhorá-lo. A definição de metas, a retroação do progresso em relação a elas e o reforço do comportamento desejável estimulam a motivação e requerem comunicação.

3.      Expressão emocional. A comunicação que ocorre dentro de um grupo é um mecanismo fundamental para que seus membros expressem seus sentimentos de satisfação ou de frustração. A comunicação funciona como um meio para expressão emocional de sentimentos e de atendimento às necessidades sociais.

4.       Informação. A comunicação funciona como facilitadora da tomada de decisões. Ela proporciona as informações de que pessoas e grupos precisam para tomar suas decisões, transmitindo os dados para que identifiquem e avaliem alternativas de ação.

Todas essas quatro funções são igualmente importantes. Para que  pessoas e grupos tenham um bom desempenho, precisam de algum tipo de controle, de algum estímulo ao esforço, de meios de expressão emocional e de tomada de decisões. Em síntese, toda interação de comunicação que ocorre dentro de um grupo ou organização requer uma ou mais dessas quatro funções básicas.

Para que a comunicação possa ser bem-sucedida, toda organização precisa gerenciar vários de seus aspectos relacionados com o constante intercâmbio de significados:

1.      Gerenciar a atenção. Isso significa incentivar a percepção das pessoas para estarem atentos a tudo
a que se desenvolve no cenário do trabalho. Esse é o primeiro passo para que as pessoas possam melhorar o modo de enviar ou receber comunicações e consolidar a situação atual da organização ou facilitar as mudanças comportamentais.
2.      Gerenciar o significado. Isso significa cuidar da linguagem e dos símbolos utilizados, dos estilos de comunicação e da facilidade de compreensão por parte das pessoas, de forma que as mensagens trocadas dentro da organização façam sentido não só para quem as emite, mas principalmente para quem as recebe. Isso tem a ver com a criação de consonância e consistência dentro da organização.

3.      Gerenciar confiança. Isso significa criar um ambiente de abertura e de confiabilidade entre as pessoas, de maneira que haja confiança recíproca e comprometimento das pessoas em seus relacionamentos com os outros e com a organização.

Comunicação bem feita, sinônimo de bons resultados !!!


Texto baseado na obra de Helena Maria Ferreia Pinto ramos, A comunicação Interna – Estudo de caso no C.E.T. 1997

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Processo de comunicação e o mundo organizacional

No último blog tratamos do tema processo de comunicação, porem, sob aspecto técnico, replicando texto extraído do livro Comportamento Organizacional  de Idalberto Chiavenatto. 
No texto estão claros os processos que compõe o ato da comunicação, sendo; Fonte, codificação, canal, decodificação, receptor, retroação e ruído
Cada parte   do  processo   tem   sua relevância e importância  dentro  do sistema comunicação, no entanto um nos   chama   atenção, o  ruído.  Por definição, ruído refere-se aos fatores que  podem  distorcer  uma   mensagem. O ruído pode ocor-rer em qual-quer etapa do processo de comuni-cação.

Muitos dos problemas, ocorrências do dia a dia  dentro das organizações tem origem na comunicação, ou melhor na falha de comunicação, tecnicamente denominado ruído. Estas ocorrências ou ruídos contribuem de forma negativa no aproveitamento de um recurso cada vez mais escasso, o tempo. O mundo em que vivemos não tem tempo para esperar, saímos de nosso trabalho com pensamento no dia seguinte, imaginando quem, como, de que maneira poderemos atender melhor e mais rápido determinada demanda, seja de clientes, superiores, subordinados, colegas, familiares, enfim, tudo e todos querem, esperam, desejam ser bem  atendidos e no menor tempo possível.

Toda vez  que não conseguirmos transmitir de forma correta alguma  mensagem que julgamos ser importante para determinada ação ( são poucas que não são  importantes), haverá por parte do receptor a má interpretação, desta forma o resultado  esperado não sai como o imaginado, gerando insatisfação em todos os atores do processo. Pergunta-se então, como garantir que a mensagem seja  transmitida de forma correta? A resposta simples, objetiva; pergunte ao receptor e principalmente solicite ao mesmo que repita o que entendeu para garantir o resultado esperado. Simples, fácil ? Sim, no entanto, todos erramos no simples ato de conferir o que repassamos, de confirmar a mensagem transmitida, óbvio não?.

Há alguns anos estive em um curso na cidade de Curitiba, um sábado, frio e úmido onde das 08:30 ás 18:00 o monitor conduziu o tema, comunicando com obviedade. Num primeiro momento sentimos certa insatisfação, pois sair em um sábado, de Santa Catarina até Curitiba, outro estado, mais de 300 km para ouvir o dia todo explanações sobre como comportar-se dentro do óbvio teria sido perda tempo, porém, no decorrer dos trabalhos percebemos algo simples e verdadeiro, a grande maioria dos erros acontece dentro do que chamamos óbvio. 

Sim, pois nas situações especiais, as quais não se encaixam no óbvio, todos os cuidados são tomados, e dificilmente temos problemas. O grande problema, situações especiais são, talvez, 5% do nosso dia a dia, ou seja, passamos 95% do nosso tempo dentro do que chamamos óbvio, e, estatisticamente não será difícil concluir que com facilidade teremos mais problemas em 95% de nossas ações, do que nos 5% em que dedicamos tempo a situações especiais.

Tenha mais cuidado com suas ações dentro dos 95% de tempo que considera ser trivial, com certeza haverá melhora significativa nos resultados decorrentes de ruídos na comunicação.

Pense nisto, sucesso !!!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

O processo de comunicação

O modelo de processo de comunicação mais utilizado provém dos trabalhos de Shannon e Weaver e de Schramm, pesquisadores preocupados em descrever um processo geral de comunicação que fosse útil em todas as situações. Para eles, a comunicação é um processo e segue um fluxo bem definido.
Os problemas de comunicação ocorrem quando acontecem desvios ou bloqueios nesse fluxo. O ponto de partida do processo de comunicação é um propósito na forma de mensagem a ser transmitida. A mensagem tem um fluxo que vai de uma fonte (o emissor) a um receptor. Para isso, a mensagem (codificada (convertida em um formato simbólico) e transmitida por uma mídia (canal) até o receptor que traduz (codifica) a mensagem ao receptor).
O resultado é a transferência de significado de uma pessoa pare outra. Assim, o processo de comunicação é composto de sete partes, veja a seguir.
1.FonteÉ o emissor ou comunicador que inicia a comunicação por meio da codificação de um pensamento. A fonte envia uma mensagem. A mensagem é o produto físico codificado pelo emissor.A mensagem é a fala, quando falamos, ou o texto escrito, quando escrevemos. Pode ser um quadro, quando pintamos, ou uma música, quando tocamos algum instrumento. Quando gesticulamos, são os movimentos de nossos braços ou as expressões faciais - de riso ou choro - que usamos. A mensagem é afetada pelo código ou grupo de símbolos que usamos para transmitir o significado. Cada mensagem precisa ter um conteúdo e um código para ser transmitida.
2. CodificaçãoPara que a mensagem seja transmitida, precisa ser codificada, ou seja, seus símbolos devem ser traduzidos em uma forma que possa ser transmitida adequadamente pelo canal escolhido.
3. CanalÉ o veículo ou a mídia pela qual a mensagem é encaminhada. O canal é o portador da mensagem e é selecionado pelo emissor. O canal é o meio que existe fora do comunicador e que pode ser percebido por todos. O menu de opções para a escolha do melhor veículo para cada mensagem nunca foi tão grande e variado. O veículo pode ser o discurso oral, que utiliza a audição, a documentação escrita, que utiliza a visão ou o tato, e a comunicação não-verbal, que utiliza os sentidos básicos. A tecnologia da informação - com correio eletrônico (e-mail), aplicativos, whatSapp, skype,  smarth fones - produzem enorme impacto nas comunicações.
O canal pode ser formal- quando estabelecido pela organização para transmitir mensagens que se referem às atividades relacionadas com o trabalho de seus membros e que seguem a rede de autoridade dentro da organização - ou informal- como as redes sociais ou pessoais que são espontâneas e nada têm a ver com a organização.
4. DecodificaçãoPara que a mensagem seja recebida, seus símbolos devem ser traduzidos para que possam ser compreendidos pelo receptor. A decodificação é um processo em que a mensagem é traduzida na mente do receptor. Quando a comunicação é correta, a ideia ou a imagem mental resultante corresponde à ideia ou imagem mental do emissor.
Da mesma forma que o emissor, o receptor também tem limitações quanto às suas habilidades, atitudes, conhecimentos e sistema sociocultural. Como o emissor precisa ter habilidades de fala ou escrita, o receptor também precisa ter habilidades de escuta ou leitura. O conhecimento, as atitudes e o histórico cultural de uma pessoa influenciam tanto a sua  capacidade de emitir, como de receber mensagens.
5. ReceptorÉ o sujeito a quem a mensagem se dirige. É o destino final da comunicação. Pode ser chamado também de destinatário.
6. RetroaçãoO elo final do processo de comunicação é a retroação. Quando a fonte de comunicação decodifica a mensagem que foi codificada, e a mensagem é devolvida, temos a retroação. A retroação – ou feedback - faz a verificação do sucesso na transmissão da mensagem, como originalmente pretendida.
A retroação determina se a compreensão foi ou não alcançada. Por essa razão, diz-se que a comunicação eficaz é aquela que funciona em duas mãos: do emissor ao receptor e do receptor de volta ao emissor para confirmar seu recebimento e significado.
A retroação é a reação do destinatário à mensagem enviada. O emissor pode utilizar a retroação para assegurar uma comunicação bem-sucedida. Se a reação do destinatário é inapropriada, o emissor pode concluir que a comunicação não foi bem sucedida e que a mensagem não foi transmitida. A retroação pode ser verbal ou não-verbal.
7.RuídoRefere-se aos fatores que podem distorcer uma mensagem. O ruído pode ocorrer em qualquer etapa do processo de comunicação.
 O processo de comunicação é sistêmico, pois cada etapa constitui um subsistema ou parte integrante do conjunto. A influência em qualquer subsistema afeta o funcionamento do sistema todo. Na prática, a comunicação deve ser considerada como um processo bidirecional para que seja eficaz. Isso significa que a comunicação é um processo que caminha em duas mãos: da fonte ou emissor para o destino, e vice versa.
No processo de comunicação, o destinatário deve desempenhar a operação inversa da fonte para reconstruir o estímulo recebido e assim derivar o significado original. Uma comunicação eficaz ocorre quando o destinatário decodifica a mensagem e agrega-lhe um significado que se aproxima da informação ou ideia que a fonte tentou transmitir.
O processo de comunicação pode ser eficiente e eficaz. A eficiência está relacionada com os meios utilizados pela comunicação. A eficácia está relacionada com o objetivo de transmitir uma mensagem com significado.
 Do livro Comportamento Organizacional  de Idalberto Chiavenatto

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

E a seriedade Política ????

O Brasil vive seu maior apagão de responsabilidade, chegamos ao ponto de perder o grau de investimento devido a inércia e principalmente a pequenez dos que estão á frente dos destinos do país.
Para melhor entender, o grau de investimento de um país se assemelha ao índice de crédito de uma família. Melhor explicando; Em nossa casa, todos os meses entram receitas, representadas pelo salário ou qualquer outra fonte de renda decorrente de nosso trabalho. O valor que entra tem um teto, ou seja, um valor máximo que conhecemos, podendo eventualmente ser um pouco maior ou menor, dependendo do que possa ocorrer durante o mês ( doença, faltas, hora extra, etc). Na outra ponta temos as despesas, como luz, água, aluguel, mercado, educação, vestuário, farmácia, entre outros. 

Nas famílias onde há boa administração, consegue-se o equilíbrio entre  receitas e despesas, e dentro do possível efetuar poupança( guardar um pouco para momentos de turbulência). Contas em dia e poupadora, a família que buscar empréstimos em bancos terá sua avaliação positiva, terá crédito, consequentemente conseguirá linhas com juros menores, maior facilidade de pagamento, etc.  
Se por algum motivo esta família tiver algum problema no decorrer do período em que realizou algum empréstimo ( atraso no pagamento de prestação, inadimplência no mercado, etc.), é convocada pela agência, instituição financeira e avisada, caso não agir para solucionar a situação afetará o crédito, terá que renegociar, pagar juros maiores, tem sua imagem "arranhada" na comunidade onde vive, etc. 
Caso tomar ações de contenção( corte de gastos desnecessários, economia de luz, água, combustível, etc) , conseguirá dar a volta por cima, manter o selo de bom pagador e tocar a vida normalmente.   

O Brasil vive neste momento situação onde " foi chamado" pelas instituições, foi alertado sobre a situação, escancaradamente foi lhe passado que caso da não tomada de medidas de contenção, assim como uma família comum, perderia o selo de bom pagador, isto acompanhamos na semana que passou e o desenrolar estamos acompanhando no dia a dia através dos noticiários.

A comparação que aqui apresentamos de maneira simples não tem a intenção de análise econômica, pois não tenho formação acadêmica na área, mas sim chamar a atenção destes que como um pai ou mãe de família, mesmo sendo alertados que as ações que vinham e  vem sendo tomadas colocariam o país nesta situação, simplesmente ignoraram, mais do que isto, olharam e continuam olhando somente para seu umbigo, suas convicções( se é que podemos chamar de convicções atitudes que depõem contra uma nação) e  nada fizeram para mudar o rumo da tragédia anunciada. 

Nos perguntamos, qual sensação de um político ir a tribuna e discursar usando de clichês "sabíamos o destino do país", " vejam onde chegamos", " estamos diante de uma tragédia anunciada" , etc., etc., ?
Não sou a favor nem contra partido algum, sou cidadão e entendo que após ser eleito um político deve defender os interesses da população, do seu país e não do seu partido, lobistas e alguns poucos "privilegiados".
Ouvi estes dias, está na hora de Dilma, Lula, Fernando Henrique, Aécio Neves, Eduardo Cunha e Renan Calheiros, trancaram-se em uma sala e somente sair de lá após pararem de olhar para si, construir uma agenda positiva e então colocar o país de volta aos trilhos do crescimento e prosperidade.

O Brasil é grande, tem muitas riquezas naturais, tem um povo extremamente ordeiro e que nunca desiste, com certeza sairemos desta, no entanto com um pouco de vontade e patriotismo destes que nos comandam, o caminho poderá ser encurtado e em muito.
Esperamos que após este golpe, a tão esperada "seriedade política na condução dos destinos" volte a habitar Brasília, transforme políticos em homens e mulheres em "pais e mães" desta grande família chamada Brasil.

Viva o Brasil, viva o povo que verdadeiramente trabalha em pró de nosso país !!!!

domingo, 13 de setembro de 2015

Por que vivemos do passado ?

De acordo com estudiosos do comportamento, o ser humano passa 75% do tempo com pensamentos voltados ao que passou, 20% do tempo com o que virá e apenas 5% do tempo é dedicado ao tempo presente. Esta forma de ser e viver é complicado, pois nada altera o que passou, por mais que fiquemos remoendo,  analisando, vendo a melhor forma de sair de uma situação, nada, absolutamente nada alterará o que passou.
Da mesma forma,  de nada adiantará nos prendermos demasiadamente ao futuro, pois ele não nos pertence. Devemos sim, planejar, desenvolver o melhor caminho que nos leve aos objetivos propostos, traçar dentro do possível um plano "b", "c" porém paremos por aí, pois não sabemos o que poderá efetivamente acontecer amanhã, daqui a 3 horas, daqui alguns segundos, como própria palavra nos diz, planejamos, e planejar significa ordenar intenções.
 Observemos que ao somarmos os percentuais de tempo gastos com nosso pensamento no que passou e no que virá, totaliza 95%, traduzindo em números, em um dia normal ficamos aproximadamente 17 horas acordados e 7 horas dormindo. Das 17 horas que ficamos acordados, 16 horas aproximadamente ( 95%) destinamos a tempos que não temos domínio, ou seja, o passado e o futuro.
Apurando melhor os números, se aplicarmos este percentual sobre as 24 horas do dia, veremos que entre a necessidade fisiológica de dormir e a forma como nos permitimos voltar ao passado e ir para o futuro, veremos que apenas e tão somente 1 hora ao dia dedicamos com afinco ao tempo que nos pertence, o tempo onde efetivamente temos domínio sobre nossas ações, podemos fazer diferença, o presente. 
O pensamento atua sobre o ser humano de forma incrível, se passarmos a observar, veremos que facilmente estamos enredados em fatos que já aconteceram ou pensando no que possa acontecer. É comum ouvirmos de pessoas, colegas de trabalho, familiares a frase; "ontem tive uma noite péssima, não consegui fechar o olho devido a situação x, y z".
Não sou especialista em neuro ciência, já participei de palestras que trataram do tema e a partir de então passei a observar melhor estas situações e trabalhar com intelecto para permanecer o máximo de tempo com foco no presente.
Fácil? De maneira alguma, pois nosso pensamento, nosso cérebro trabalha de forma independente, ele nos domina, desta forma, com facilidade estamos longe do ambiente onde nosso corpo se encontra.
Participar de palestras, ler sobre o assunto nos permite no minimo ficarmos atentos, e quando estivermos sendo levados a outra dimensão, é possível parar, respirar e voltar o foco ao momento presente, onde posso trabalhar para obter melhor desempenho n'aquilo que faço, para então ter um passado "melhorado" e um futuro promissor.
Pense nisto, sucesso !!!

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Independência, será ?

No dia em que comemoramos a independência do Brasil deveria ser de muita alegria, afinal, lá atrás, no dia 07 de de Setembro de 1822  ocorreu o chamado "Grito do Ipiranga", às margens do riacho Ipiranga (atual cidade de São Paulo), livrando o Brasil do império Português

Infelizmente, 193 anos após este ato de bravura vivemos num país onde a dependência não de um império, mas sim dos atos de  alguns poucos "malucos' que nos governam provocam muitos estragos. Estes atos vem comprometendo a economia como um todo, tornando o que deveria ser um momento de festa, em um momento de reflexão e preocupação, pois não há como prever  o que pode vir  acontecer amanhã, neste lamaçal de corrupção, desvios, desmandos, etc. 

Acompanhando os noticiários ficamos felizes quando nos comparamos a países como Síria, Irâ, Ucrânia, Russia e outras nações onde regimes totalitários impõem  dura realidade aos povos que lá vivem, e nos questionamos; Podemos de fato nos sentir felizes ? É justa a comparação ? Não estaríamos justificando nossa derrocada nos comparando a estes regimes e desta forma explicar nosso conformismo?  

Com certeza, o fato de vivermos em um pais democrático, deve ser motivo alegria, motivo de comemoração, motivo de aclamação, afinal deve ser mais fácil melhorar o nível de seriedade dos nossos políticos, do que mudar cultura de povos extremistas. Nossas armas? Além do voto, exercido somente em períodos eletivos,  precisamos praticar o que de mais rico a democracia nos propicia, a força do povo. Está mais do que na hora de entender  e passar a fiscalizar e cobrar com maior veemência os que lá estão,  alçados ao poder através de nossas escolhas, 

Mas este é outro passo, um passo tão grande quanto o "grito do Ipiranga",  o qual não pode mais esperar. Mobilizações como "as diretas já", "fora Color", "pela ética na política" são uma amostra que podemos fazer mais e melhor em pró de comemorar com maior orgulho o dia da Independência Brasil.

Pense nisto, avante Brasil !!!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Status quo

Atenção, monitoramento, leitura, planejamento, aprendizado, entre outras, são palavras de ordem que devem fazer parte do nosso dia a dia para manter a empresa firme e forte diante desta e outras turbulências que virão.

O livro A estratégia do oceano azul, Kum e Maubotgne (2005) nos apresenta vários exemplos de organizações que conseguiram através da adoção de políticas de desenvolvimento humano,  o aprimoramento do know how. Na essência, o aprimoramento do konow how gera comprometimento, inovação, inconformidade com status quo, permitindo maior facilidade quando da necessidade de   reposicionamento no mercado. Dentre elas podemos citar: Cirque du Soleil, Dell Computter Corporation, Netjets.

Os autores do livro,  Kim, W. Chan  e I. Mauborgne, Renée chamam a atenção para o  que denominam as quatro barreiras organizacionais á execução da estratégia –  Segundo os autores estas barreiras são encontradas em toda e qualquer organização, e precisam ser removidas   para a execução de qualquer projeto que busque o realinhamento estratégico.
a) Barreira cognitiva, organização amarrada ao status quo;
b) Barreira política, oposição por parte de grandes interesses não declarados;
c) Barreira motivacional, pessoal desmotivado;
d) Barreira de recursos, recursos limitados


Estas barreiras existem e não são fáceis de ser removidas. Os líderes tem papel fundamental na abertura de novos caminhos e condução da equipe a um novo patamar. Há necessidade de se buscar e desenvolver o comprometimento de base afetiva, pois além de identificar a pessoa com a organização, é responsável pela geração de resultados acima das expectativas, porém é o mais difícil de ser realizado.

Formalizar estratégias  que visem a atração de colaboradores certos para o local certo,  desenvolver ações que promovam no ser humano o sentimento de pertença na empresa a qual está inserido é tarefa nada simples, mas imprescindível dentro desta arena chamada mercado.

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos".
 (Eduardo Galeano)
Pense nisto, sucesso !!!