Assistindo ao um vídeo de Luiz Marins
sobre qualidade na utilização do tempo, o apresentador aborda situações que
demonstram a importância de cuidarmos deste recurso cada vez mais
escasso. Já postamos em outra oportunidade que o tempo, talvez, seja a
maior demanda entre profissionais dos mais diversos ramos da atualidade.
O que não podemos esquecer; há
situações em que somos fornecedores, e há situações onde somos clientes. Quando
estamos do lado cliente da moeda exigimos o melhor e mais rápido atendimento
possível, e quando estamos do lado fornecedor da moeda?
Perceber que quando abordamos as
palavras cliente e fornecedor, não nos atemos somente a questão comercial onde
há a ação da troca (tanto produtos, quanto serviços), mas sim, e também, ao
universo organizacional onde a relação cliente fornecedor é tão, se não, mais
importante que na relação de troca.
Todo produto ou serviço é desenvolvido,
fabricado, fornecido por alguma organização, desta forma, ter atenção com o
tempo, com prazos é fundamental para satisfazer em primeiro plano cliente
interno, atendendo a este o efeito se estende àquele que está na ponta, o
objeto principal de qualquer negócio, o cliente final, o usuário.
Em nosso dia a dia, tanto na vida
pessoal, quanto na vida profissional nos deparamos com pessoas que tem muita
iniciativa e pouca acabativa. Melhor explicando, com certeza você deve ter
presenciado alguma situação onde alguém no seu círculo de amizade já iniciou algum
tipo de curso, porém não terminou, já ouviu conversas do tipo, “não este mês
não consegui mas mês que vem você verá” , “ há, aquele curso, x, y, z, mês que
vem vou ingressar”, e....., e....., são pessoas que começam, ou pretendem
começar algo, no entanto não levam a cabo.
Enquanto for na vida pessoal, tudo bem,
pois o grande prejudicado acaba sendo o próprio indivíduo, o grande problema é que
este tipo de perfil habita as organizações, e neste caso, a falta de acabativa,
gera transtornos dos mais variados possíveis, desde do alto stress no ambiente
interno a insatisfação do cliente.
A falta de acabativa, tem haver com
atitude, tem haver com indivíduo. Podem ser criadas diversas formas que busquem
o compromisso com ações pré-determinadas, no entanto, se não houver mudança de
atitude, dificilmente haverá o engajamento esperado.
Atitude pode ser mudada por vontade
própria (mais difícil, exige auto cobrança), ou por situações adversas dentro
do processo onde está inserido, como exemplo, citamos a velha anedota do “sapo
que se for colocado em uma panela com água e esta for aquecida gradualmente, o
mesmo morrerá sem ao menos tentar alternativa de sair do ambiente em que foi
exposto. Tente da mesma forma, jogar um sapo em uma panela com água quente, com
certeza fará o possível e o impossível para sair do ambiente incomodo ao que
foi jogado”.
No mundo organizacional não é
diferente, desta forma quando perceber que está diante de uma situação adversa,
uma situação que parecia dominada e sem explicação, foge do seu raio de
controle, pare, pense, talvez a empresa espera por atitudes diferentes,
atitudes que possam fazer de você um profissional melhor, um profissional que
além de iniciativa, tenha acabativa.
Pense nisto, avalie suas atitudes,
cuidado para não “morrer” enquanto a “água” estiver sendo aquecida !!!
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