quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Liderar em tempos de turbulência

Liderar é uma escolha, não uma posição (Andreia Roma)

Pressão por resultados, escassez de recursos, competitividade acirrada, insegurança, são condições inerentes ao exercício da liderança, agora, junte tudo isto ao desafio de conduzir equipes em tempos de turbulência política/econômica. Pois é, bem vindo a nossa realidade.

Em momentos como este, como proceder? qual melhor estilo? Qual linha de atuação? Estas e outras perguntas atormentam que tem sob sua "batuta" a responsabilidade da condução, de buscar o melhor caminho, de construir resultados.

Não há respostas, ou receitas prontas, há linhas de atuação que auxiliam na condução da equipe que podem fazer diferença frente aos obstáculos de momentos nebulosos.

Liderar de forma positiva talvez seja o alicerce desta empreitada, de acordo com Josi Melo no livro liderança estratégica, esta forma de condução da equipe é um modelo que estimula e incentiva emoções positivas, abre espaço para um ambiente de engajamento e criatividade.

Importante destacar que apesar do foco no positivo, o líder não ignora as condições desfavoráveis, mas sim as reconhece e enfrenta buscando nestas motivação(motivo que leva a ação), usa destas como combustível para encorajar a equipe em busca de oportunidades, afinal, como diz o ditado" enquanto há os que choram, há os que vendem lenços".

O Líder positivo, cobra ações, promove interação entre a equipe, incentiva melhoria dos processos, mantém foco, concentração, assim como, cobra foco e concentração. Metas são fragmentadas em dias, horas, pois, cada minuto investido na busca do resultado fará diferença ao final do período(dia, mês, ano).

Reconhecer, mais do que isto, compreender a situação, o momento de turbulência é obrigação, no entanto, buscar, extrair e alimentar energia, que permita atitudes positivas também o é.

Reflita sobre isto, sucesso!!!

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

E a justiça, é justa?

Nascemos e nos criamos em uma pequena localidade do interior de Santa Catarina, mais especificamente, Alto vale do Itajaí. Filho de agricultor, tínhamos como rotina, acordar na madrugada, inciar nossa jornada  pelas tarefas domésticas, emendar com as tarefas do campo, retornar á noite , completar a jornada novamente com as tarefas domésticas. Nesta rotina, se foram a infância e juventude. 
Imagem relacionadaNosso contato com ambiente urbano se dava pelos noticiários, do rádio, da TV e quando de visitas de parentes que viviam em cidades. Nossa compreensão em relação aos acontecimentos, seja quais fossem, tinham como parâmetro a pacata vida n'aquele pedaço de chão onde construímos a personalidade baseada nos valores e princípios que norteavam nossa pequena comunidade.

Desde os primeiros passos, aprendemos que não existe meio certo, ou meio errado, mas sim que certo é certo e errado é errado, seja qual for a circunstancia. Me vem a mente como fosse hoje, certo domingo ao retornarmos da pregação semanal(culto dominical),  eu e meu irmão nos deparamos com uma bola(de futebol), mucha, largada á beira da estrada, em meio a pequenos arbustos, destes que proliferam em  chão batido, comuns ao interior,  áreas agrícolas.

Não pensamos duas vezes, apanhamos a bola e continuamos nosso trajeto até nossa casa. Papai(in memoriam) homem sério, guardião dos bons costumes, chegou uns 20 a 30 minutos após estarmos em casa, como não podia ser diferente, apanhou-nos, correndo e brincando com o achado. Nesta época estava eu com aproximados 9  e meu irmão com 7 anos de idade.. O acontecido neste dia sedimentou todos os valores e princípios aprendidos com  papai, mamãe, catequistas, professores, não somente aprendidos, mas compartilhados na pequena comunidade em que vivíamos.

No exato momento em que papai percebeu que brincávamos com objeto que não era do nosso portfólio de brinquedos, nos questionou. No mesmo momento respondemos que havíamos encontrado á beira da estrada....., interrompendo-nos no meio da narrativa, com voz altiva , a indagação que não queríamos ouvir. Informaram ao filho do vizinho do objeto retirado do meio dos arbustos? Nossa resposta, não! No mesmo momento, papai nos passou um sermão, enfatizando a importância de praticarmos o certo, nos convocou a pegar a bola, ir até nosso  vizinho, confessar o ocorrido, pedir desculpas e devolver o achado.Ali, neste dia, marcamos em nosso subconsciente e consciente  que  nunca em momento algum temos direito de  apropriar-nos do que for do outro. Que o ilícito não está no volume, quantidade, mas sim, na atitude.

A vida dura do interior, a vontade de alçar vôos mais altos nos trouxe para cidade, e cá estamos até os dias de hoje. O relato de nossa vida no interior tem como propósito a reflexão, pois a especificamente a última década tem  confrontado a máxima aprendida lá na infância, o certo é certo, o errado é errado. Ao  analisarmos o cenário, seja ele político, econômico, profissional, religioso, familiar, etc..nos deparamos com os mais variados tipos de "jeitinho", ante as mais variadas situações, onde a " tal bola mucha é surrupiada" sem a menor cerimônia, com alegações do tipo, se ele pode, porque eu não posso?

O título desta postagem questiona, a justiça é justa? Não teríamos hoje muitas brechas, que permitem
aos abastados recursos e mais recursos? Não seria este modus operandi o "adubo" que proporciona  a proliferação do errado como certo? Afinal, se alguém é condenado após um longo processo investigatório, por que cargas d'água lhe são permitidos mais e mais recursos?  Por qual motivo a justiça demora em aplicar a lei como ela foi concebida ? Quais valores estamos incutindo nas crianças que escreverão o futuro do local onde vivemos? Será que assumirão " ter se apropriado da bola", devolvê-la ao seu proprietário e ainda pedir desculpas pelo ato?

Resultado de imagem para o certo é certo mesmo que ninguém o faça. o errado é errado mesmo que todos se enganem sobre eleHá indícios, homens de bem que estão empunhando a bandeira do certo. Nosso desejo, mais do que isto, nossa obrigação é trabalhar e agir para que num futuro não muito distante possamos afirmar, sim, a justiça é justa, olhar para o lado e ver que sim, "a bola" será devolvida, a culpa será assumida, desculpas serão pedidas, e se houver erro, que não seja permitido recorrer para justificar que o errado é certo.

Reflita sobre isto, sucesso !!!

ps; para completar nossa história, após termos confessado nossa travessura, o vizinho nos presenteou com a bola e brincamos felizes por vários finais de semana. Mas, foi uma grande lição.


quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Ano novo, os mesmos problemas, novos desafios e conquistas

O ano inicia, junto com ele um novo ciclo, novos desafios, conquistas, enfim, cá estamos nós.  Ouvimos e partilhamos da ideia que os problemas, as situações , o dia a dia não alteram seu curso simplesmente pelo fato do relógio bater 24:00 hs no dia 31 Dezembro , no entanto entendemos que alguém em algum momento decidiu fracionar o tempo em minutos, horas, dias, mês e ano. Este fracionamento nos permite a meditar, avaliar, aprofundar discussão com o único ser que temos condições de mudar. Eu mesmo.

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2017 ficou para traz, que possamos ter no  aprendizado dele, o combustível para o início  de nossa travessia com destino ao cais de  31/12/2018.

Assim como um grande navio, damos partida aos motores e somos convidados  ao bom bordo. Na partida as previsões são as melhores possíveis, tempo bom, calmaria, no entanto, na travessia, seremos colocados a prova, pois haverá turbulências, tempestades, maré alta, momentos que seremos convocados a assumir, ora como comandante, ora como  bons marujos.

Na condição de comandante caberá liderar ações, traçar os melhores caminhos, estratégias, manter o navio na rota traçada.
Na condição de bom marujo, caberá dar o  nosso máximo, não se economizar, entender que juntos vamos mais longe, que o todo é fruto da soma das partes, portanto, cultive a família, os amigos, pois estes serão fundamentais no avançar de sua rota.

Nas duas condições, haverá  momentos de nebulosidade, então,  seremos chamados a responsabilidade, a imprimir ações mais enérgicas, no entanto, se estivermos firmes em nosso propósito, atravessaremos os obstáculos bem mais fácil do que imaginamos.

2018, ano em que ter e imprimir  ações com ENTUSIASMO será diferencial entre os que estão comprometidos com a travessia, e os que  simplesmente desempenharão o papel de tripulação, estes,  embarcarão e  desembarcarão, sem ser  notados.

Ter, agir com ENTUSIASMO , significa que além de acreditar, é preciso agir. Acreditar e agir depende única e exclusivamente de mim. 

Rumo ao cais de Dezembro 2018 somos convidamos a embarcar e partir. Temos 11 rotas programadas (Janeiro, Fevereiro, Março...., até Dezembro),  onde poderemos parar, reavaliar, ajustar direção, reabastecer os motores, repor mantimentos, para podermos chegar ao destino de acordo com o previsto em nosso mapa de navegação. 

Cuidado, nossa bagagem deve ser revista, itens como pessimismo, desânimo, baixo astral, descrédito, indisciplina são terminantemente proibidos, estes devem ser deixados no pier de embarque para descarte, pois colocam em risco toda tripulação.   

Leve  somente itens de maior necessidade e relevância como ânimo, determinação, foco, concentração, vontade de trabalhar, e muito ENTUSIASMO , com certeza, chegaremos ao cais de dezembro com malas cheias de aprendizado, conquistas, alegria e realizações.

Bora! Que venha Janeiro, primeira rota de 2018.

Reflita  e sucesso !!!